NOTÍCIA
OIW Telecom lidera a importação de fibra óptica no Brasil por 3 anos consecutivos
Com duas décadas de atuação no mercado nacional de telecomunicações, a OIW Telecom se mantém há três anos no topo do ranking brasileiro como a empresa que mais investe na importação de fibra óptica. Os dados são do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), que controla as atividades dos órgãos gestores do comércio exterior no Brasil. Entre 2020 e 2022, a OIW comercializou 1,9 milhão de km em cabos do tipo, o suficiente para dar 47,5 voltas ao mundo. De 2020 para 2021, as vendas cresceram 13,4%; e somente no ano passado, foram comercializados mais de 850 mil km da tecnologia, um aumento de 25% em relação ao ano anterior. Para 2023, a projeção é de um incremento de 15% a 20% nas vendas.
De acordo com o sócio-diretor Roberto Ferreira, o crescimento se dá em função de um aumento de market share. “Entregando as melhores soluções em todos os níveis de cabos, nos tornamos mais competitivos e conquistamos novos clientes”, afirma. A empresa trabalha tanto com o DROP, que atende aos consumidores residenciais, quanto com as tecnologias ASU e AS, usadas na construção e expansão das redes metropolitanas.
Outro fator positivo que deve impactar o mercado como um todo é a redução dos valores do frete marítimo internacional. Toda a fibra óptica comercializada pela OIW é importada e chega ao país em navios asiáticos. “No período da pandemia, o custo do frete se elevou em até 15 vezes. Ao voltarmos hoje a patamares de normalidade, a fibra fica muito mais competitiva no mercado nacional”, explica Ferreira.
O Brasil possui hoje mais de 40 milhões de usuários de banda larga fixa. Destes, somente 25 milhões se conectam por fibra. “Temos aí um gap de 15 milhões de consumidores, fora o que o mercado vai crescer”, calcula Roberto. Mas essa migração de tecnologia depende de fatores como a disponibilização de crédito mais barato e investimentos públicos em infraestrutura, para ampliação da rede de fibra.
Hoje, a OIW atende cerca de 500 clientes por mês em todo o Brasil, com foco nos pequenos e médios provedores de internet, que compõem a maior parte da sua carteira de clientes. Em 2022, as chamadas Prestadoras de Pequeno Porte (PPPs) responderam por 50,1% do market share de banda larga fixa no Brasil, superando as grandes operadoras, nas quais a OIW começa a mirar com mais foco. “Os maiores players têm o desafio de suprir a entrega de banda larga para a sua base de consumidores, então, estamos ampliando a venda de fibra para ele”, completa o sócio-diretor da companhia.
